• Palestrante: Dr. Marco Aurélio Martins (FIOCRUZ);
  • 24 de abril de 2018 às 17h;
  • Sala: L772

 

Resumo:

Há evidências na literatura de que a inalação de anestésicos locais, tais como lidocaína e mexiletina, produz efeitos benéficos em pacientes com asma. Entretanto, a anestesia das vias aéreas pulmonares tem sido também associada a efeitos adversos que limitam os potenciais benefícios terapêuticos no controle da asma. Considerando que a mexiletina e a lidocaína, assim como a maioria dos anestésicos locais, possuem um anel aromático hidrofóbico que é crítico na interação e bloqueio de canais de sódio, considerando também que a ação bloqueadora de canais de sódio, importante na atividade anestésica local, é irrelevante no efeito antiespasmódico dos anestésicos locais, testou-se a hipótese de que modificações no anel aromático da mexiletina levaria a análogos com perfil terapêutico anti-asmático otimizado.

 

Sobre o palestrante:

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (1981), mestrado em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1984), doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (1991) e pós-doutoramento no William Harvey Institute (1996-1997) e Imperial College (1997-1998), Londres. Pesquisador Titular da Fundação Oswaldo Cruz e Pesquisador nível 1A do CNPq, chefia o Laboratório de Inflamação do Instituto Oswaldo Cruz desde 1991. Atua na área de farmacologia do processo inflamatório onde desenvolve estudos prospectivos e pré-clínicos de substâncias de origem natural e sintética, para o tratamento de doenças inflamatórias pulmonares como asma, silicose e DPOC. Possui 159 artigos publicados em revistas indexadas, tendo orientado 13 teses de Mestrado e 15 de Doutorado e 7 pós-doutorados. É editor setorial de Farmacologia do Brazilian Journal of Medical and Biological Research e membro do corpo de editores do Frontiers in Pharmacology..

 

Lattes:

http://lattes.cnpq.br/8423282472108016